Segundo a Unidade de Gestão Ambiental (UGA), da Fundação Ezequiel Dias (Funed), quando medicamentos são descartados de forma incorreta e irregular trazem sérias consequências para o meio ambiente e para a saúde.
Em recente entrevista para o jornal Hoje Em Dia, a bióloga responsável pela UGA, Fabiana Cristina Lima Barbosa, explicou que os resíduos químicos dos remédios, ao serem lançados no sistema de esgoto, diluem-se e tornam-se impossíveis de serem eliminados com filtragem.
“Ou seja, a água é contaminada por esses agentes e retorna aos fluxos hídricos concentrada de resíduos aos cidadãos”, esclareceu ela.
Quando descartados misturados ao lixo comum, os resíduos são levados para aterros que, com o passar do tempo e da quantidade acumulada, comprometem o solo e, possivelmente, os lençóis freáticos.
A companhia Brasil Health Service (BHS) constatou, com levantamento de dados realizado em 2010, que um quilo de medicamento irregularmente descartado na rede de esgoto resulta na contaminação de até 450 mil litros de água.
O assunto, apesar de ser pouco discutido, é de máxima importância para evitar impactos prejudiciais à natureza e, consequentemente, ao ser humano. Assim como o descarte de lâmpadas queimadas, que são recolhidas e encaminhadas ao fabricante ou empresa de coleta e descarte, como a Mejan Ambiental, os medicamentos também devem ser administrados por meio da logística reversa, ou seja, devem ser entregues em farmácias, clínicas ou hospitais.
A Mejan, como empresa, presta serviços de coleta desses e outros resíduos que são gerados pela área da saúde e oferecem grande risco de contaminação ao meio ambiente. Por isso exigem tratamento especial no descarte e regulamentação pelos órgãos ambientais e de saúde.
Mas é importante que todos, enquanto cidadãos, exercitem o bom senso e direcionem os medicamentos vencidos ou em desuso para um ponto de coleta e ajude na preservação do meio ambiente e da qualidade de vida.
Conheça mais sobre este serviço e a Mejan Ambiental em: mejan.com.br.
Fonte: Hoje Em Dia